Esqueço-me em ti, em teus olhos
Lembro-me de ti, em tua boca
Voo pelos ares no seu toque
junto com tuas pétalas, no ar, à toa
És indecifrável em tua beleza
Encanto que traz pranto
Silêncio que me leva a sorrir
A palavra amor, te amo!
O quanto? Tanto, no entanto
não o bastante para ti
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
perda imemorável
Não sei se posso medir
a perda que ontem tive
não sei bem o que foi
é difícil de lembrar
era algo como uma massa
um rolo de novelo
recordo que saltitou pelos pelos
atravessou a unha do pé
e escavou a terra até o manto
não sei bem dizer
mas parecia uma semente aberta
pelo golpe seco de um raio solitário
nascido de uma ira qualquer
sei apenas que depois disso
não consigo parar de pensar
que perdi algo
quem sabe esse algo
me ache
ou se afunde mais até o centro de tudo
a perda que ontem tive
não sei bem o que foi
é difícil de lembrar
era algo como uma massa
um rolo de novelo
recordo que saltitou pelos pelos
atravessou a unha do pé
e escavou a terra até o manto
não sei bem dizer
mas parecia uma semente aberta
pelo golpe seco de um raio solitário
nascido de uma ira qualquer
sei apenas que depois disso
não consigo parar de pensar
que perdi algo
quem sabe esse algo
me ache
ou se afunde mais até o centro de tudo
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