CLOWN
brancura augusta
faustosa amargura do pequeno coração
estripulia delicada, espirro
julga fazer rir os lábios
faz incandescer a alma
percorre o eterno conflito
as duas faces
o domínio pelo riso
confunde a ilusão
esconde a dor
reencontra o início
quem não quer ser clown
sem saber que já é um?
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