sexta-feira, 3 de abril de 2009

olho pela janela entreaberta
vislumbro a quantidade de raios que alimentam o filete de luz que escapa
seres radiosos revolucionam a casa dos deuses
enquanto aguardo no quintal
fusão luminosa
dos grandes reis do universo
com os grandes servos da galáxia
todos magnânimos com suas vozes onipresentes
deitado no chão da varanda sinto o estremecer do solo
os retumbes tombados ar afora
povoando meus ouvidos
que reúnem todos os sentidos
luzes que acariciam o imaginário
selam um inventário
da dor, calor
dos bens interiores
do espírito da (c)alma

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