domingo, 3 de maio de 2009

sem nome

há sinal de vida
há saída?
aspas às palavras ditas
das vozes soterradas, diluídas
afagam a audição distraída
apreensão, compreensão
sílabas silenciosas
vidas encapsuladas à forma
emergem da terra com poros
correm o asfalto petróleo
povoam os instantes de olhares perdidos
bala sensível de olhar, perdida
distraída com a cena
tropeçou a vida
escancarou-se serena
às algemas, estratagemas
fechou o ciclo
dentro do esquema
sem problemas

3 comentários:

Daniela Garcia disse...

Randomico

Ana Dietrich disse...

oi leo,
não sabia q tinha um blog de poesias... parabéns.

adorei.

Tamara disse...

Sacadas inteligentes e charmosas. "Vidas encapsuladas à forma" é uma delas.