resolvi cantar quando estou só
assim, se num solo atrevido for ouvido
e esquentar ou acariciar um ouvido
talvez possa juntar as notas
se a dor é tamanha
de imaginar o peso do mundo nas costas
se assanha um louco desvario
um cego arrepio de calafrios dar no corpo
o consolo de um ombro sereno
que absorve o excesso
remove o abscesso
de um peito doído do mundo
2 comentários:
Meu querido sobrinho, vc é um poeta, escreve muito bem, suas palavras ecoam em nossa alma, amarrando na garganta, dando nó, nos fazendo pensar, refletir e questionar. Te amo. bjs
Leo não é a Ana Carolina, é a tia Izilda...
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