quinta-feira, 11 de novembro de 2010

morrer por acaso ou por querer?







Segundo a OMS, do 1,6 milhão de mortes violentas registrado em 2000, 815 mil se deveram a suicídios, 520 mil a homicídios e 310 mil a conflitos.

Homem pelos ares! Helicóptero parado, é possível salvá-lo?
Dia de Saresp. Crianças e professores à espreita pela janela
confusão, intuição, inexplicação
Nossa vida, o que fazer dela?

"Vi cidades, vi dinheiro
Bandoleiros, vi hospícios
Moças feito passarinho
Avoando de edifícios
Fume Ari, cheire Vinícius
Beba Nelson Cavaquinho"

Chico Buarque - "Paratodos"

"Só há um problema filosófico verdadeiramente sério: o suicídio. Julgar se a vida vale ou não a pena ser vivida é responder à questão fundamental da filosofia" Albert Camus.

Acreditar em suicídio? Pode ter sido alguém que o empurrou.
Desafeto do passado.
Há a hipótese do escorregão..

"Lembra-te de que a porta permanece aberta. Não sejas mais medroso do que as criancinhas, mas faze como elas quando estão cansadas de seus jogos e gritam 'não brinco mais'; quando estiveres em situação similar, grita 'não brinco mais' e parte; mas, se ficares, não chores". Epicteto (55 - 135)

Essa semana esse tema atavessou meus dias. Hoje foi o caso mais real, do homem caído do conjunto habitacional. Filme "As Melhores Coisas do Mundo" na segunda, traz uma faceta dessa vivência intensa. E só ouço Elliot Smith, que não tem ao certo sua história contada, mas o ponto final seria um suicídio com S: duas facadas no peito. Suas músicas, um universo descoberto!

E um filme que ainda não vi: Control (2007)

"Viver é foda, morrer é difícil" Renato Russo

As cartas estão na mesa, o risco é eminente, ajuste seu jogo conforme entender.
A liberdade, tão perseguida e angustiante liberdade.

Citações retiradas da matéria de Hélio Schwartsman: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/781515-problema-insoluvel.shtml

Um comentário:

Carol Carvalho disse...

Acho que compartilho um pouco deste conflito pois também passei por situações assim, ouvi crianças falarem de morte, assisti ao filme citado e pensei na força que precisamos para ficarmos vivos...