terça-feira, 11 de janeiro de 2011

sumidouro

Segue o outro, que não tem direção
pegue o troco, pague a conta do viver
saia à esquerda, ultrapasse a contramão
negue o risco, a pena não vale ter
escorregue os olhos, evitando o antiderrapante
entre de rompante com seu ar bufante
e diga as baboseiras decoradas de antemão
que a verdade do ser é o sermão
rodeie sobre si duas vezes e meia
olhe para o chão, pro céu e o horizonte
sinta o que a gravidade semeia
quando um sumidouro de incerteza
acomoda-se em sua frente

5 comentários:

Fanzineviagens disse...

leo, adoro as coisas que vc escreve. Claro que vc tem talento de poeta. Gosto também qunado lê suas poesias e consegue expressar sua forma de ver e sentir o mundo.... te amo lindo

Fanzineviagens disse...

Ah, sem contar que achei que se inspirou um pouco em mim.... não foi

Gota disse...

Eu achei legal, mas nem precisa dizer que não entendi direito :). Vou ter que ler algumas vezes!

Leandro Carvalho disse...

Valeu gente! acho que me inspirei no papo que rolava, na incerteza das coisas objetivas..bjos!

Leandro Carvalho disse...

Gê, não exijo isso de vc, as vezes nem eu entendo!
bjo!