sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Em cheio

Pra que receio
se o melhor tá no recheio?
Nas entranhas que não são estranhas
são nossas!
Aos mistérios sondáveis,
que captamos via intuição
Às quizumbas infindáveis
desse corpo que te pertence
salve salve salve
sem eloquencia paquiderme
rastejante em palavras ocas
essa carne se move em moinhos
que fagocitam com lindas bocas
o parasita da maleita emocional
a distância confortável
tornou-se insuportável

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