Carai, quanta coisa pode passar por essa tête telepaticamente enfadonha.
Crises, cruzes meu pai, tem de monte.
É o estado inanimado que se torna dinâmico no primeiro abrir dos olhos ao raiar do sol.
O primeiro canto do pássaro às 4 da manhã lembra que ainda não sonhei essa noite.
Se dorme para fugir, encontrará cabelos no travesseiro, e malditas vozes off adentrando o onírico.
Porra, nem sonhar se pode mais nessa situação.
Estou sem sono.
Enquanto a noite hiberna lá fora em uma segunda prosaica, descubro que meus olhos estão secos e minha mente vazia.
Queria livrar-me antes de dormir da complexa teia de significados imputados nos anos posteriores ao meu nascimento.
Deixá-los para lavar, secar ao sol, receber o mijo do cachorro sarnento e a benção do sol matinal.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Clã
Uma mulher feita de dúvidas
no maravilhoso universo da humanidade
seria um espírito de riqueza infinda
ou um bicho acuado por temores pueris?
A simplicidade estampada no carrossel de emoções
na questão básica de quem será Deus?
no maravilhoso universo da humanidade
seria um espírito de riqueza infinda
ou um bicho acuado por temores pueris?
A simplicidade estampada no carrossel de emoções
na questão básica de quem será Deus?
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
hábitos
Um irresistível ímpeto em sofrer
cravar uma adaga no próprio peito
e fazer expandir o líquido vital
levando consigo toda a apreenssão
uma corrente que revolve as margens
tornando turva a compreenssão
do que sou eu
Uma espécie estranha
nessa noite decisiva
eu seria o centro de minhas decisões
os pensamentos tolamente formariam um fluxo macabro
dentro de minha cabeça perturbada
como um ser ínfimo
arrebatado por monstros autóctones de minha alma
decidiria, no alto da embriaguez destrutiva
que a existência não surtia efeito
o prelúdio não se completara
e a grande obra, a ópera retumbante
estava inacabada
era inacabável
grande inocência
desse humano em desespero
vislumbrar largar sua parceira
sem explicação ou lágrima germinadora
ela não o soltou
no último instante
persistiu
respirou o ar de meus pulmões
devolveu minha sanidade
em manter o hábito
de querê-la em mais alta estima
cravar uma adaga no próprio peito
e fazer expandir o líquido vital
levando consigo toda a apreenssão
uma corrente que revolve as margens
tornando turva a compreenssão
do que sou eu
Uma espécie estranha
nessa noite decisiva
eu seria o centro de minhas decisões
os pensamentos tolamente formariam um fluxo macabro
dentro de minha cabeça perturbada
como um ser ínfimo
arrebatado por monstros autóctones de minha alma
decidiria, no alto da embriaguez destrutiva
que a existência não surtia efeito
o prelúdio não se completara
e a grande obra, a ópera retumbante
estava inacabada
era inacabável
grande inocência
desse humano em desespero
vislumbrar largar sua parceira
sem explicação ou lágrima germinadora
ela não o soltou
no último instante
persistiu
respirou o ar de meus pulmões
devolveu minha sanidade
em manter o hábito
de querê-la em mais alta estima
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