sábado, 26 de julho de 2008

descarrego

salto do alto às avessas
trancado no ar, gasoso em grossas veias
assalto no ato os limites
o rústico muro que me precede
não mais me castiga
instiga ao mortal, animal
flutuações da carne e pele
em um espiritual espiral
nada me carrega
leve levitação ritmada
arremessada do nada
rumo ao pleno significado

Um comentário:

Daniela Garcia disse...

O poeta é um fingidor, ou não...