manhã de tarde pra deitar
noite de insonia, madruga na lua
na rua nuvens a me espreitar
concretamente sigo ao alvorecer
abraço o oco peito do louco
piso descaradamente em seus sonhos
queimo meus olhos no asfalto
tiro minha roupa pouca
minha pele e meus nervos
nem ossos resta pra contar
e quem viu o pulo?
cheio e embriagado
pro desagrado
esntendido o coração
movido ao sol que ali logo surge...
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